NÍVEIS DE DEPRESSÃO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E/OU DISFUNÇÃO DIASTÓLICA
Resumo
Em pacientes com Insuficiência Cardíaca, os aspectos físicos e psicológicos podem afetar o autocuidado, o que pode desencadear transtornos psicológicos desenvolvendo alterações emocionais. Assim, este estudo tem por objetivo avaliar a incidência da depressão em pacientes diagnosticados com Insuficiência Cardíaca e/ou disfunção diastólica, assim como o perfil de saúde e os fatores associáveis a esta doença. Utilizou-se como método um estudo observacional de pacientes com Insuficiência Cardíaca atendidos em Estratégias de Saúde da Família do município de Pindamonhangaba-SP. As variáveis foram apresentadas de maneira descritiva, com porcentagem, média e desvio padrão. Os sujeitos da pesquisa foram submetidos à coleta dos dados pessoais, antropométricos e parâmetros emocionais por meio do Inventário de Depressão de Beck. Os resultados foram obtidos a partir de nove pacientes de ambos os sexos, sendo 55,6% do sexo masculino, com média de idade de 62,4 anos (DP=5,1), Índice de Massa Corporal médio de 27,8 kg/cm² (DP=4,2) e média de circunferência abdominal de 96,2 cm (DP=10,6). Dentre a amostra, 66,7% possuíam Hipertensão Arterial Sistêmica e 33,3% Diabetes Mellitus. Dos voluntários com algum nível de depressão, 44,4% eram homens e 33,3% mulheres, no entanto somente as mulheres apresentaram sintomas de depressão grave, sendo 22,2% delas, e dentre os homens, 60% apresentaram sintomas leves. Conclui-se que os indivíduos com IC possuem algum nível de depressão e apresentam Hipertensão Arterial Sistêmica e diabetes como comorbidades mais comuns, assim como altos valores de Índice de Massa Corporal e Circunferência Abdominal.
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